CALI, Colombia, Oct. 29, 2024 (GLOBE NEWSWIRE) -- O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o BID Invest aprovaram mais de US$ 2 bilhões em financiamento para a natureza em 2023, quase 13% do total de aprovações, com mais da metade atendendo aos mais elevados padrões de financiamento positivo para a natureza. O anúncio foi feito pelo Vice-Presidente Executivo do BID, Jordan Schwartz na Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP16).
Esse montante (US$ 1,33 bilhão para setor público e US$ 765 milhões para setor privado) reflete série de reformas e abordagens inovadoras para integrar a biodiversidade na estrutura, trabalho operacional, conhecimento e políticas do BID e do BID Invest, buscando apoiar os países da América Latina e Caribe em conservar e restaurar a biodiversidade e cumprir seus compromissos e metas, incluindo monitoramento e prestação de contas dos financiamentos para a natureza.
Pela primeira vez, as instituições fizeram o monitoramento de seus financiamentos para a natureza usando seus princípios para finanças verdes e Princípios Comuns estabelecidos pelos Bancos Multilaterais de Desenvolvimento (BMDs) para implementar a Declaração Conjunta dos BMDs sobre a Natureza, as Pessoas e o Planeta e apoiar os compromissos do Marco Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal estabelecidos na COP15.
“Conservar e restaurar a biodiversidade é um dos desafios de desenvolvimento mais críticos de nossa era, agora que a crise climática e a perda de biodiversidade estão entrelaçadas”, disse Schwartz. “Esta conquista é resultado de um compromisso de longo prazo para integrar a biodiversidade e ampliar nosso impacto.”
"O Marco Global de Biodiversidade requer uma transformação da arquitetura financeira internacional para que suas metas possam ser alcançadas. Nesse sentido, os BMDs estão trabalhando juntos de maneiras sem precedentes para proteger e integrar a biodiversidade”, acrescentou Schwartz.
O BID liderou a Declaração Conjunta sobre Natureza em Glasgow e trabalhou em parceria com o Banco Europeu de Investimento (BEI), o Banco Mundial e outros para estabelecer os princípios comuns para monitorar financiamentos relacionados à natureza. Como presidente do Grupo de Líderes dos BMDs, o BID propôs, com o BEI, um balanço conjunto pelos BMDs dos principais indicadores de desempenho (KPIs) referentes a biodiversidade para aumentar os financiamentos para a natureza. O primeiro workshop de balanço aconteceu na COP16, cujos resultados serão anunciados na COP30.
Internamente, a nova estratégia institucional do BID, BIDImpact+, inclui biodiversidade pela primeira vez entre suas áreas de foco para integração e investimento direto. O Banco está implementando plano de ação com métricas específicas focadas em integrar a biodiversidade e capital natural, e está criando uma unidade dedicada à biodiversidade.
O BID também vem promovendo financiamentos inovadores por meio de suas diretrizes de políticas para soluções baseadas na natureza e instrumentos como títulos vinculados à sustentabilidade, créditos de biodiversidade e conversões de dívida-para-natureza, gerando recursos significativos para conservação sem aumentar a dívida pública. Exemplos incluem operações no Equador e o anúncio, na COP16, de programa baseado em resultados para o Corredor Jaguar, com um piloto na Colômbia.
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